Tem um candeeiro alumiando o rancho
E os pirilampos salpicando a mata
O vento canta contra o alambrado
E a lua cheia transformou em prata...
E a prenda linda de sorriso largo
De olhar sereno de matiz pampeano
Na hora doce do ritual amargo
Se aprochega pra matear de mano...
E lá em cima rosetas campeiras
Que se soltaram de xucras esporas
Ficam brincando de estrelas cadentes
E se derramam ao raiar da aurora...
E nesta hora quando a noite morre
Dar a luz a mais um dia pleno
Começa a lida de suor e sonhos
Que ainda anima o semeador moreno...
Segue o arado revirando a terra
Porquê bem sabe que semente é vida
E lá no rancho cresce uma esperança
No ventre lindo da mulher querida...
E lá em cima rosetas campeiras...
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Orvalho.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.