Eu quando proseio comigo
Encontro um amigo
De alma, querência
De mate e galpão...
E às vezes olhando as pessoas
As poucas e boas
Compreendo a que venho
Tocando violão...
A estância pra mim é o reduto
Onde faço meu mundo
Compondo de tudo
Em cima do arreio...
Aliás, é onde o meu tempo
Campeia o que penso
Parando rodeio no campo do meio!
É onde se tem tão somente
Uma volta sem ida...
E um verso cheirando a mangueira
Depois da lida...
Eu ando sempre em campanha
Onde a vista é tamanha
E quem me acompanha
Anda pelas caronas
De charla, cordeona, cambona e chibo...
E às vezes de poncho quebrado
Tropeando gado, escrevo a cavalo
Armando um pealo,
Com a bota presa no estribo...
É onde se rasga uma armada
Num marca borrada criado veiaco.
E a alma procura a volta
Passando o laço!
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Pava
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.