(Daniel Silva)
Peço a "bênça" ao Pai Eterno, me guie nessa jornada
Com a cordeona empoeirada levo a vida nos fandangos
De espora, chapéu e mango trago a fibra e o sentimento
De espalhar meu canto ao vento tornando imortalizado
Cantando meu pago amado hasteio minha bandeira
Levo minha sina estradeira honrando o meu passado
Pra mim é grande legado empunhar a minha gaita
Por isso me faço taita levando meu chão sagrado
História escrita nos dedos pelas teclas da cordeona
Poema imortalizado no costado da bordona
Estrada forjada a braço onde a cultura se expande
Tenho sangue catarina mas sou filho do Rio Grande
Ao deixar o pago amado é longa a caminhada
Deixo filhos, prenda amada e o coração em aperto
Revejo os meus conceitos honrando a minha sina
Levo Santa Catarina e o Rio Grande no peito
Onde abro minha gaita no povo vejo alegria
Parceiros em harmonia pelo mesmo ideal
Esta cultura bagual eu planto em cada pago
Deixando assementado a tradição imortal
História escrita nos dedos pelas teclas da cordeona...
Espécie de açoite.
Lugar em que se nasce, de origem
Destino, sorte.
Vivente valentão, destemido e guapo.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Vila, distrito.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro