Me chamam de baita galo a minha voz eu levanto
Na verdade quando canto sempre tenho muita sorte
Sou brisa de vento norte, sou a brisa, sou afago
Em defesa do meu pago sou galo que canta forte.
Sou herança do passado, sou futuro, sou presente
Sou filho de boa gente, simples modesto sem luxo
Sou a arma, bala e cartucho, sou fruto de boa planta
Sou mais um galo que canta no meu terreiro sem luxo.
Sou cambona de tropeiro sempre amada nos tentos
Sou carreta no relento, sou tudo isto que falo
Sou relincho de cavalo, sou carreira em cancha reta
Sou verso de um bom poeta, sou cantiga de galo.
Sou grito do quer-quero, sou touro que berra bem cedo
Também nunca tive medo de cobra que bate o guizo
Faço verso de improviso, sou pua que corta fundo
Em qualquer parte do mundo sou galo se for preciso.
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Lugar em que se nasce, de origem
Pava
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Som vocal dos eqüinos.
Tem dois sentidos: andadura veloz dos eguariços e também pode ser competição de animais montados por jóqueis.
Espora sem roseta.