Tenho saudade do meu rancho de torrão
Tenho saudade do meu cavalo amigaço
Tenho saudade do velho arreio gaucho
Tenho saudade da bolhadeira e o laço
Tenho saudade de correr coxilha a fora
Um touro xucro que se aparta do rodeio
Tenho saudade de passear lá no meu pago
Do meu cavalo a tranquito mascando o freio.
Tenho saudade das campinas verdejantes
Tenho saudade daquele lindo rincão
Tenho saudade dos bons amigos que eu tinha
Tenho saudade do fandango de galpão.
Tenho saudade da querência onde eu vivia
Tenho saudade daquela velha campanha
Tenho saudade de chegar lá no bolincho
E mandar encher o meu velho frasco de canha.
Tenho saudade daquela prenda querida
Que eu deixei no torrão onde nasci
Vai me esperando velho são Pedro do Sul
Que qualquer hora eu chegarei por aí.
Tenho saudade de voltar pra minha terra
Não sei porque eu me embretei cá na cidade
Desde esse dia o meu peito é um tropeço
Vem repontando este rodeio de saudade.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Leves ondulações topográficas no terreno.
Selvagem.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Reunião para cuido, que se faz do gado.