As vezes to me lembrando como é que fui criado
Saltando de manhã cedo e ouvindo berro de gado
Correndo pelos potreiros e atravessando os banhado
Sempre alegre faceiro na lida sempre ligeiro
Eu fui um xirú campeiro e tirei cisma de aporreado.
Esta terra é minha pátria deste chão velho eu não mudo
Me orgulho de ser cria deste Rio Grande cuiudo
Eu tomava chimarrão antes do dia amanhecer
Deixava tudo arrumado pra aquilo que ia fazer
Quando termina o dia era hora do descanso
Dava um golpe no gargalo, desencilhava o cavalo
Era bom de laço e pialo e no arreio era manso
Desde piá tive a mania de ser peão domador
Eu domava campo a fora e também no corredor
Nos concurso de ginete eu sempre fui vencedor
Nunca cai do arreio nas gineteadas e rodeio
Mas já levei tombo feio nas gineteadas do amor.
Eu tenho a estampa de grosso, mas não sou mal educado
Sou simples, não tenho luxo, nunca banquei o rogado;
Sempre gostei do respeito pra também ser respeitado
No namoro sou medonho, das prendas não me envergonho
Só casar não é meu sonho assim ta bom, muito obrigado.
alegre, contente
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Tem dois sentidos: impulso brusco ou negócio fraudulento de alarife.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Guri.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Adestrador.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Queda.