(Letra: Tenente Umpierre | Música: Jean Kirchoff)
Às vezes, nossas maiores verdades
São pequeninas coisas nossos apegos
Aquelas que pra ninguém falamos
E reservamos debaixo dos pelegos
Nos pelegos, em campereadas infinitas
Guardam-se sonho, verdades, segredos
Belezas ocultas, meiguices, alegrias
Amores, fantasias, temores, medos
E, quando não tem outro jeito
Nossas verdades saem do peito
E soltam nossa voz
Aí nem precisa gritar, é só falar
O que guardamos dentro de nós
Nossas verdades não precisam ser gritadas
Saltam aos olhos e não tem outro nome
Na paz do silêncio são repensadas
E, quando faladas, a mentira consome
Tem maravilhas que a gente não fala
As palavras que vem, mas não se diz
Nossas reservas ficam bem guardadas
Verdades caladas que criam raiz
E, quando não tem outro jeito...