(letra e música: miro saldanha)
eu ainda creio que existe inocência.
creio na decência, em luta e vitória.
creio em nossa história, gravada em brasões.
e a voz dos galpões me deu mil razões para crer na história.
eu creio no céu, no poder da prece;
que o justo merece o sono profundo;
na luz, lá no fundo; na fé dos ateus,
no amor dos meus e na mão de deus governando o mundo.
refrÃo
eu creio no verbo derrotando a lança;
que a mentira cansa dos caminhos retos.
eu não deixo herança em bens de consumo;
só uma cruz no prumo, mostrando o rumo aos filhos e netos.
eu ainda creio na amizade pura;
que o céu tem a cura pra todas as dores.
creio nos valores, nos homens de fato;
que a palavra é um ato que firma um trato entre os senhores.
eu creio nos homens de mirada franca;
que a verdade branca se diz pela frente.
creio na semente, no suor da labuta,
no poder de luta e na força bruta da nossa gente.
refrÃo
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