Você pensa que é moderna,
Tosa a saia e rapa as perna, acha graça de bacudo
Mas se eu passo na cidade
Você morre de vontade de amontá no meu cuiudo.
Pita fumo do capeta
Pra agitar de motoreta com um magrinho esgualepado
Mas no teu sonho pede achego
Pra um romance de pelego co’este guasca abagualado
Tchê guria vem pra grota
Que eu quero te dar uma mostra do que é bem bão pra mulher
Nossas vida são oposta
Eu não sou quem você gosta, mas tenho o que você quer
Masca goma de chiclet
Fala gíria do cacete qu’este bando de pamonha
Mas por dentro você quer
Desfolha um bem-me-quér, macho bagual de campanha
Toda noite você some
Vai se arrebuscà de um homem que lhe afofe seja mau
Que te devore igual carancho
Que te arraste pra algum rancho e quase te mate a pau
Guriazinha não me engana
Co’esta panca de bacana, pois eu sou florão de tchan
Troca um fora nesse boy
Preu curá o teu dodói e esquentar o teu peque
Tu perde tempo e só se ilude
Toma porre e cheira grude dorme tarde pra chuchu
É que nunca teve um capri
Pra nanar e tomar mate no colo deste xirú.
Desconjuntado externa e internamente.
Amparo, encosto, auxílio, proteção
Tira de couro cru; também designa pênis de gaúcho, ou gaúcho rude e rústico.
Semelhante a bagual
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.