Gosto demais de um teatino que se casque num rodeio
Debaixo dos meus arreio torcendo pasto e carona
Que o corcovo do demônio faz compasso pro meu mango
Marcando passos de tango orneando na minhas chorona
Mas te ajeita beiçudo que eu te tiro teu couro
Que de nenhum crinudo agüentei desaforo
Minha chilena tu prova no calor do entrevero
E meu mango te escova pra ti ser meu parceiro
Se agarrou lá na porteira e saltou roncando pra fora
Berrando na minhas espora de tirão e manotaço
Grunia que nem cachaço dei-lhe um grito sem receio
Hoje eu te atoro no meio de tanta espora e mangaço
Foi me esfolando as batata no Santo Antonio do basto
Arrancando toras de pasto berrando e torcendo o cacho
Os ferro comendo embaixo do cogote até a barriga
Arrancando até as lombriga da pança daquele guaxo
Nos quatro cantos do mundo tem rodeio e gineteada
Sempre alguém pede a bolada, mas beija o pasto num upa
Só este peão missioneiro dá-lhe pau, mas faz carinho
E deixa o bicho mansinho pra ensinar a andar na garupa
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Espécie de açoite.
Animal de crinas compridas ou grandes.
Insulto.
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Espaço seccionado numa cerca.
Golpe brusco e repentino.
Pancada com a mão.
Tipo de arreio.
Nuca.
Ventre.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Anca.