Com licença meus amigos pra cantar um s versinhos
E cantem junto comigo não quero cantar sozinho
Já cantei uma vez e vou tornar cantar de novo
E cantem junto comigo a cantiga do nosso povo
Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar meu boi barroso no cavalo pangaré
Esse verso é conhecido todo mundo já cantou
Do tempo de antigamente da vovó e do vovô
Já cantei uma vez e vou tornar cantar de novo
E cantem junto comigo a cantiga do nosso povo
Eu queria ser balaio na colheita da mandioca
Para andar dependurado na cintura da chinoca.
Este ronco de cordeona serve pra qualquer rincão
E a cantiga deste povo tem cheiro de tradição
Já cantei uma vez e vou tornar cantar de novo
E cantem junto comigo a cantiga do nosso povo
O tatu é bicho manso nunca mordeu a ninguém
Só deu uma dentadinha na perninha do meu bem.
Dou de rédea no meu pingo e vou cantando estrada a fora
Já ensinei pra vocês, adeus que eu já vou embora
Já cantei uma vez e vou tornar cantar de novo
E cantem junto comigo a cantiga do nosso povo
Vou embora prenda minha tenho muito que fazer
Tenho de parar rodeio no campo do bem querer.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Vila, distrito.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Afetivo de cavalo de estimação.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Reunião para cuido, que se faz do gado.