Na minha terra andam dizendo que eu engoli uma cordeona
Porque toco e canto versos nesta pampa redomona
Na minha terra andam dizendo que eu engoli uma cordeona
Eu fui criado gaudério sem cabresto e sem buçal
Arrebentei os alambrados e fui parar na capital
Eu fui criado gaudério sem cabresto e sem buçal
A minha alma é redomona e meu destino é caborteiro
Do ventre desta querência fecundou este gaiteiro
A minha alma é redomona e meu destino é caborteiro
Tomei um trago da pura, engoli com garrafa e tudo
Quando eu nasci me disseram é um macho e dos bem cuiudo
Tomei um trago da pura, engoli com garrafa e tudo
Nos franzino eu dou de plancha e nos graúdos eu dou de talho
China linda eu dou carinho, vagabunda eu dou trabalho
Nos franzino eu dou de plancha e nos graúdos eu dou de talho
Com 7 povos trancei os tentos da liberdade
O rio grande é meu madrinheiro vou ginetenado com a saudade
Com 7 povos trancei os tentos da liberdade
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Vivente aventureiro que chegou na Pampa, vindo do Brasil-central; não tinha profissão definida, nem morada certa e não se amarrava ao coração de uma só mulher
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.