Sou dou do sul deste país onde esses pampas se expande
Gaudério de peito aberto em qualquer lugar que ande
Para falar deste meu pago não preciso que me mande
Eu digo com muita honra que sou cria do rio grande.
Nasci no garrão do pampa não frouxo um tento pra trás
Ser brasileiro é um orgulho, ser gaúcho é muito mais.
De bota bem engraxada, chapéu quebrado na testa
Um pala atirado ao ombro me sinto dono da festa
Bombacha larga a guaiaca e bom lenço no pescoço
E as vezes me finjo de surdo quando me chamam de grosso.
Quem não conhece o rio grande tem ganas de conhecer
Piazito carreteiro, gauchinha bem querer
Tem fandango e tem rodeio, tem churrasco e chimarrão
E o por do sol do guaíba numa tarde de verão.
Aqui nasci e me criei e o pago me viu crescer
Tocando a cantando verso vendo o pampa amanhecer
O rio grande como tema querência meu bem querer
Se eu não fosse gaúcho por deus que eu queria ser.
Lugar em que se nasce, de origem
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Cinturão de gaúcho, com algibeiras.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Comida preferida do gaúcho.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.