De chapéu bem quebrado na testa, e com o pala cortado de frio
Desprendeu-se do lombo da serra, atendendo ao que o povo pediu
Trouxe o canto com cheiro de terra, e no compasso do velho bugio
Exaltando o rio grande do sul, foi assim que os serranos surgiu
No trabalho transmite a mensagem, de sua arte emancipatória
Vive o canto da alma gaúcha, ressurgida do fundo da história
Pela voz bem crioula do pampa, que se estampa em cada memória
É o conjunto os serranos que tem vinte anos de luta e de glória
Ascendeu flores em suas andanças, e amizades através das canções
Colheu fruto do próprio trabalho, e aplausos por todos rincões
Cantou o pago modesto e sem luxo, o gaúcho e as tradições
É o rio grande do sul que erradia, alegria em mil corações
A humildade é o calor da razão, do sucesso dos seus vinte anos
Bem mais quente que o fogo de chão, são os bailes que tocam os serranos
Todos cantam e dançam felizes, por momentos esquecem tristezas
E os amigos então conquistados, constituem a maior das riquezas
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Vila, distrito.
Estafeta que leva algo a outrem.
Lugar em que se nasce, de origem
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.