Reculutando a potrada
Por as varas da mangueira
No bate patas do campo
Só ficam vultos e poeira
(São gritos de bamo cavalo
Bis
Toca, toca êra, êra)
Entre potros que amansei que sentei meu lombilho
Foram baios e ruanos sebrunos e doradilhos
Já quebrei muitos tobianos alazão preto e tordilho
De vinagre até o negro todos pêlos eu encilho
Gateados e lobunos zainos também domei
Um rosilhito prateado em malacaras andei
Arrocinei um bragado um oveiro negro um rosado
Um chita um branco melado
E um picaço para branca que por sinal desconfiado
Especial baio gateado que nunca deixou me a pé
Um tostado bico branco tropeei muito em pangaré
Um colorado cabano um azulego mui feio
Que as vezes em volta do rancho deixava mascando o freio
Só me falta o potro mouro
Bis
Que é pra sentar meus arreios
Diz-se do eguariço que tem as orelhas caídas.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.