Passei o verniz no laço
O mocotó no meu braço
E meu mandei pro rodeio
Com meu lenço colorado
O meu bilontra tapeado
De escorar tempo feio
Essa é a vida de um peão
Quando reza a oração
Pro patrão lhe dispensar
Sempre sonhando com o carro na inscrição
Bate forte o coração
Pede a sorte lhe ajudar
Vai dando porta, porteiro, pode dar porta!
Largo atrás e busco a volta
De levantar o meu laço
Saio lidando, oito metros e quatro rolha
Regulamento é escolha pra quem tem força no braço
Tenho uma zaina delgada
Quarto de milha cruzada
Com crioulo lá dos bastos
Só tem zebu ou charola
Que faça rosca na cola
Eu laço é cruzando o rastro
Contrataram o reinaldo
Pra trazer os aporreados
Da tropilha da floresta
A diaba loira o pato preto
E a Chiquinha, o reboliço
E a andorinha pra ficar melhor a festa
Prato típico da culinária gaúcha, criado pelos escravos.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Coletivo de cavalos.