E agora uma homenagem a esta legenda da música fandangueira: meu grande amigo Gildinho, o gaiteiro Monarca!
Desde guri novo, me encantam acordes de tuas canções,
Que embalam os sonhos e servem de espelhos para as gerações;
Em qualquer bailanta, quando abres a gaita e o peito, a cantar,
A sala se estreita, pra ver o Gildinho Monarca tocar.
Tiveste o amparo da graça de deus, em teus ideais;
Teus sonhos de moço, que eram tão grandes, tornaste reais;
Por pedras e espinhos, deixaste teu nome no rastro da história;
E hoje, contemplas teu reino Monarca, num palco de glória.
Gildinho Monarca, vertente e sinuelo de estampa e compasso;
Assim como tantos, sou só um gaiteiro seguindo teus passos;
Na raça e coragem de quem não se entrega, encravou sua marca,
Com a majestade de um verdadeiro gaiteiro Monarca;
Na raça e coragem de quem não se entrega, encravou sua marca,
Com a majestade de um verdadeiro gaiteiro Monarca.
Encontraste um dia, na estrada da vida, uma santa paixão,
E fez da família, o esteio mais forte de amor e união;
Conservas contigo, na andança Monarca, os melhores parceiros,
Que, sempre a teu lado, coroaram tua sina de ser fandangueiro.
Teu sorriso franco ilumina os palcos, nos bailes da vida;
E os cabelos brancos são tua coroa, no suor da lida;
Me alegra e me orgulha a honra que tenho em ser teu amigo
E saber que, muito do pouco que eu sei, aprendi contigo.
Gildinho Monarca, vertente e sinuelo de estampa e compasso;
Assim como tantos, sou só um gaiteiro seguindo teus passos;
Na raça e coragem de quem não se entrega, encravou sua marca,
Com a majestade de um verdadeiro gaiteiro Monarca;
Na raça e coragem de quem não se entrega, encravou sua marca,
Com a majestade de um verdadeiro gaiteiro Monarca.
Letra: Júlio Cézar Leonardi
Música: Júlio Cézar Leonardi
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
Lugar de onde verte água.
Um ou mais animais mansos que servem de guia à tropa.
Destino, sorte.