Denis pires
não venho lá de corrientes,
nem das nascentes de são tomé,
sou vizinho da fronteira,
sou missioneiro de caibeté.(repete).
me sinto dono do mundo,
e num segundo, mi´nha alma voa,
se um chamamé vem à tona,
me vou de carona pra terra boa.(repete).
sou herdeiro deste chão
foi lá no capão, terra onde eu nasci.
nunca fujo da peleia,
pois tenho nas veias, sangue guarany.(repete).
de vez em quando a saudade
meio por maldade, vem me visitar,
agarro meu violão, me vou pro capão
pra saudade matar.(repete).
se ainda vivo gauderiando,
não sei até quando, como um desgarrado,
um dia sossego o pito e vou morar solito,
num rancho barreado(repete).
mas se alguma querendona,
resolver ser dona do meu coração,
vai ficar melhor ainda, nas tardes infindas,
lá do meu capão.(repete).