Boleia a perna patrício, e vem sentir o afago
Toda a beleza do pago num mate que a china alcança
Este é o rio grande do sul que os teus olhos esfralda
Num mate verde esmeralda que tem a cor da esperança
Num mate verde esmeralda que tem a cor da esperança
Ou na campanha ou na serra no planalto ou nas missões
Vibram poemas e canções com estribilhos marciais
Não tenho tudo que quero mas quero tudo que tenho
Na bandeira que desenho uso cores tradicionais
Na bandeira que desenho uso cores tradicionais
Tenho o verde da esperança, tenho o ouro da fartura
Uso o rubro da bravura separa o verde e o amarelo
Este é o rio grande de sempre nacional mas rio-grandense
Ele é meu e te pertence, grande, bravo, nobre, belo
Ele é meu e te pertence, grande, bravo, nobre, belo
O pago que te ofereço é este rio grande eterno
Resistente puro cerno, campo verde, céu azul
Tem vocação de trincheira e anseios de liberdade
E apeia e fica a vontade, este é o rio grande do sul
E apeia e fica a vontade, este é o rio grande do sul
Lugar em que se nasce, de origem
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).