Estou campeando no rastro da toca, ninho ou paragem
Pra ver se ainda no trecho o bicho feio de Lages
Estou pousando no trilho pelas coxilhas e atalhos
Eu sou serrana e troveia lá nos barreiro eu trabalho
Me valha São Sebastião vê-se abençoa esse peão
Que eu tô virado num cão campeando um tal de leão baio
Sou eu ou tu leão baio do Cajurú
Quem ganha é rei eu sei que esta é a lei
Mas um de nós vai ser bóia de urubu
Por entre as taipas de pedra do chão de correia pinto
No bodegão da coxilha vou tomar um vinho tinto
Eu já bailei no morrinhos quando cortaram oreia
No passo se santa vitória melei muito mel de abeia
Eu vou corta as tuas garras, tu vai te dar mal na farra
Ninguém vai levar na marra o meu rebanho de oveia
Eu faço charque com quirera, faço pinhão e poroto
Pra alimentar meus negrinho não robo nada dos outros
Tua rebanha, tua leoa que foi vista na vigia
Da coxilha ao Paiquerê, tu pode entrar numa fria
Vai ser um duelo de nobre, respeite a bóia dos pobres
Tome consciência e não roube de um peão pai de família
Tu convida a dona leia que com os gatinhos se empaca
Te some no chão serrano esqueça ovelhas e vacas
Tem cruzo no vacas gorda no Caverá e não sei não
Na fazenda ferradura tio beija perdeu um capão
Te cuida com esse ginete não faz matança no brete
Se não tu vira tapete numa cama de galpão
Leves ondulações topográficas no terreno.
Carne salgada e seca ao sol.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.