Resto de baile nas madrugadas
Cantar de galos vem despertar quem ta no sono
Raio de sol e o cusco amigo
Ficou cuidando o cavalo do seu dono.
E a peonada estrada afora
Escramuçando o alazão tordilho mouro
No pensamento vão levando as querendonas
Contando suas gavolices de namoro.
Roda de mate guampa de canha
Chaleira preta chiando sobre o tição
Versos de tropa e uma viola
E o cantador que faz de lenda um canção.
E o velho peoa vai recordando
As tropeadas e as façanhas de rodeio
Contando história do saci e o boi tata
Do boi barroso e o negrinho pastoreio.
Velho rio grande, grandes batalhas
Sangue derramado, horas amargas
Lança e peleia de garibaldi
Banto gonçalves, tiarajú e getulio vargas.
Nossos heróis que nos deixaram
Mas para nós nenhum deles não morreu
Todos estão vivos dentro da nossa memória
E na historia que o poeta escreveu.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Pedaço de lenha que está ardendo no fogo, ou que já foi queimado em parte.
Coletivo de militares e de bovinos.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.