Ouvi um toque de gaita chorando numa bailanta
Cheuei e paguei entrada, fui enxaguar a garganta
Mulher bonita sobrava que os machos não davam conta
Eu pensei comigo mesmo quem ta morto hoje levanta
O namoro corria solto dentro e fora do salão
De vez enquanto gritava o que, que achou do bailão
O que, que achou do bailão, o que, que achou do bailão
Tinha gente na bailanta saindo pela janela
E a filha do bolicheiro uma moça muito bela
Com uma mini-saia preta e outra peça amarela
E eu que não sou bobão já fui agarrando nela
De repente eu descobri que ela era sapatão
Falando no meu ouvido, o que, que achou do bailão
O que, que achou do bailão, o que, que achou do bailão
Dancei tanto na bailanta foi de esfolar o garrão
Namorei barbaridade fiquei cheio de paixão
Cheguei em casa cedito dando muita explicação
Mas não vi que a minha camisa tava suja de batom
No meio da minha esta veio um pau de macarrão
E uma voz dizendo assim: onde tu tava cachorrão
O que, que achou do bailão, o que, que achou do bailão
Barbarismo; interjeição que exprime espanto, admiração.
O osso do jogo-do-osso.