Vou sair na corrumaça
Vou beber minha cachaça, vou soltar o coração
Alegar um pouco a vida
Só de sofrenaço elida não vive esse peão.
Quero um achego de china
Já chega de rédea e crina quero folga pro amor
Vou buscar uma paixão
Esporear a solidão nos braços de uma flor.
Chega de faina e lida parceiro quero folga e paz
Embora lindo o oficio, posteiro, de ser capataz
Quero pra esse meu peito campeiro cura pros meus ais
Pra qualquer campesino, changueiro, china é bom demais.
A lida do dia a dia
De tão bruta me judia faz a saudade bater
Trinta dias no batente
Faz a alma do vivente na solidão se perder.
Hoje acordei disposto
Vou abandonar meu posto pra mode me interte;
Quero gaita, china e canha
Depois volto pra campanha, volto à lida por fazer.
O mesmo que sinfronaço. Puxão forte com as rédeas.
Amparo, encosto, auxílio, proteção
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Segunda autoridade de um estabelecimento rural (Estância, Fazenda ou Grânja), de uma Tropa ou de uma Charqueada.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Indivíduo, criatura, pessoa.