Para um baio cor da aurora
Dos troncos de Andaluzia
E o meu apero trançado
E os olhos de uma guria
E para o trança de doze
Desde a peiteira ao rabicho
Mala de poncho e chapéu
Todo lonqueado a capricho
Relego branco e badana
Sobre o basto castelhano
Para sovar o monarca
Passarinheiro e vaqueano
Na anca do baio ruano
O laço de doze braças
Para chinchar o Rio Grande
Com a força nobre da raça
Do lombo, braço, sustento
Da gente do meu estado
É uma bandeira de pátria
Abanando pra todo lado
Para um baio cor da aurora
Dos troncos de Andaluzia
E o meu apero trançado
E os olhos de uma guria
Baio ruano apoderado
Devido a rastro e bondade
Trono reiúno dos guapos
Que clamam por liberdade
Me vê o cavalo crioulo
Que eu quero agarrar a estrada
E amanhecer nas planuras
Para uma nova alvorada
Apero da encilha que é colocado por baixo do rabo dos eguariços.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Tipo de arreio.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.