Um don quixote, um martin fierro, um mito
O tapejara dos caminhos grandes
Foi um vaqueano desde a pampa aos andes
Tropeando penas que juntou solito
Ele buscava com certeza nel camino
Matar as ânsias da guitarra bruxa
Ponto mais alto da expressão gaúcha
Que o deus pampeano fez nascer no pergaminho
Se nem o eixo da carreta tinha graxa
Porque uma quebra do silêncio não magoa
Soltava os bois num manancial de aguada boa
Que o veterano sempre acha
D. athaualpa, o guitarreiro, o gênio
Confúcio pampa, dos fogões profeta
Troveiro antigo, payador e poeta
O perseguido patriarca do milênio
Brota do flanco dos peraus e galopeia
Do cerro colorado uma neblina
E nas seis cordas da guitarra correntina
Uma lunita tucumana malambeia
Exemplo a juventude do planeta
Que por incúria dos grandes desmorona
Do que a virtude pode estar numa bordona
Ou nos rangidos ancestrais de uma carreta!
Vaqueano(a) e conhecedor(a) de uma região.
Prático e conhecedor do lugar.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Habitante da Pampa.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Lado, costado.
Colina; outeiro; pequeno monte.