É na vanera que eu vou pra sala
De sapateio na madrugada
Sou da fronteira nasci campeiro
Sou bom de dança sou fandangueiro
Esta vanera
Tem o jeitão dessa terra
Tem a ginga da morena
Nas manhãs de primavera
Eu sou o canto da Siriema
Nos dias quentes do meu Estado
Eu sou a noite de lua cheia
Eu sou o estouro xucro do gado
Esta vanera
Tem o jeitão dessa terra
Tem a ginga da morena
Nas manhãs de primavera
Eu sou o berro do boi brasino
Eu sou o tronco lá da mangueira
Eu sou canto do galo índio
Eu sou gaúcho a vida inteira
Esta vanera
Tem o jeitão dessa terra
Tem a ginga da morena
Nas manhãs de primavera
Dispersão de tropa em todas as direções.
Selvagem.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.