Se eu ostento essa figura templária
Na indumentária que já diz de onde eu venho
É porque tenho dentro da alma campesina
Acho pra sina de um orgulho que eu maneio
Estes conceitos que eu carrego bem guardados
Foram trançados com tentos de liberdade
Na imensidade dos sem fim dos colhedores
Firmam valores sustentando a identidade
(Se na vivência de um ser gaúcho nativo
O primitivo justifica a existência
Venho no tempo dando rédea ao gauchismo
Com o chucrismo enraizado na consciência)
A minha origem vem talhada em terra bruta
E assim resulta de uma mescla sem igual
Fibra vital que é temperada no braseiro
Luz de candeeiro pra um civismo regional
Quem tem a alma encravada neste chão
Tem a noção daquilo que vale sustento
Sou para o vento que liberto por regalo
Sigo pilchado e emponchado de sentimento
(Se na vivência de um ser gaúcho nativo
O primitivo justifica a existência
Venho no tempo dando rédea ao gauchismo
Com o chucrismo enraizado na consciência)
Destino, sorte.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.