Quando no sul os violões fazem costados pras gaitas
Os tauras dançam faceiros nos braços das sirigaitas;
É chimango e maragato sob a mesma bandeira
Irmanando a pampa à pátria no meio da polvadeira.
É o chão batido dos taitas sovado a bota e gaitaço
No sonhar de uma vanera repinicada no aço
Um marco da tradição na doutrina do gaúcho
É a marca bem campeira de um povo que não tem luxo.
É um santuário nativo num culto as tradições
Revivendo um passado evocado nos galpões
Presente na gauchada, filhos da raça caudilha
Palanque desta invernada um cerne de corunilha.
É o chão batido dos taitas...
Bebedouro de uma tropa que há muito vem repontada
Lambendo sal deste chão sem nunca ter estourada
Rodeio de peões e prendas nas estâncias galponeiras
Surungo da indiada guapa das puras lides campeiras.
É o chão batido dos taitas...
Ave rapinídea; alcunha dada em 1915, aos Borgistas (usuários do lenço branco com nó comum).
Aficionado tradicionário e político, que ostenta o lenço colorado com o nó quadrado (quatro cantos ou rapadura); esse vocábulo, na origem designava ladrão de moça, de cavalo, de gado, etc.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Vila, distrito.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Coletivo de militares e de bovinos.