Fim de semana no rincão onde eu resido
A gente ouve o alarido da moçada fandangueira
Indo a cavalo, de carreta e de a pezito
Por que o fandango é bonito e vai durar a noite inteira
Com o balanço da vanera...
Quando o gaiteiro atola os dedos na cordeona
A indiada se emociona e se bandeia pra sala
E a velharada que está sentada nos bancos
Se levanta lá dos cantos e no entrevero se embala.
Vão pro balanço da vanera...
De madrugada só por causa dum carão
Estoura e bufo de facão que se desemboca porta a fora
Gaiteiro guapo não dá bola pra salseiro
E o pessoal que é fandangueiro segue arrastando as esporas.
Só no balanço da vaneira...
De manhã cedo que o sol resteia as ala
A lamúria esta da fala da moçada sacudida
Que noite curta, que pena que está clareando
Queria ficar dançando com minha prenda querida
Só no balanço da vaneira...
Lugar isolado em fundo de campo.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Vivente forte e destemido.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.