Ia passando e uma moça me chamou
Com certeza adivinhou que eu não sou de perder brasa
Ia dizendo que seu nome era luzia e eu respondi pra guria
Eu me chamo Manda Brasa
Ia dizendo que seu nome era luzia e eu respondi pra guria
Eu me chamo Manda Brasa
Sou Manda Brasa e mando brasa de verdade
Foi lá na minha cidade que ganhei esse apelido
Em qualquer rancho entro sem dar: ô de casa
E de tanto manda brasa hoje sou reconhecido
Eu fui dançar nos fandangos de galpão
Me atraquei no vanerão com a filha do Chico Brasa
Tão bonitinha com vestidinho de seda e me perguntou de vereda
Se eu não era o manda brasa
Tão bonitinha com vestidinho de seda e me perguntou de vereda
Se eu não era o manda brasa
Eu fui dançar no no salão do Chico Torto
Tava o baile quase morto e o povo sem alegria
Peguei a prenda e mandei brasa na vaneira
Alegrei a brincadeira e tomei conta da folia
Peguei a prenda e mandei brasa na vaneira
Alegrei a brincadeira e tomei conta da folia
Um outro dia fui correr uma carreira
Com meu pingo de primeira que na cancha não se atrasa
Fiz uma limpa na guaiaca da moçada
Botei o pingo na estrada e segui mandando brasa
Fiz uma limpa na guaiaca da moçada
Botei o pingo na estrada e segui mandando brasa
menina, moça (Se usa em outras partes do Brasil)
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Vila, distrito.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.