(Léo Ribeiro de Souza / Zezinho)
Vamo que vamo noite adentro
Sei que este gaiteiro é de primeira
É índio que enquadra o corpo no tempo
De passa dum xote pra vanera
A gaita sai do estojo, eu tiro o pala
O toque da cordeona me encanta
Nem que o mundo acabe eu vou pra sala
Com a primeira prenda da bailanta
Vamo que vamo noite adentro...
Eu hoje recebi alguns trocados
Coisa que eu já contava perdida
Então vamo farrear que eu pago um pouco
Só não se passemo na bebida
Vamo que vamo noite adentro...
Se existe alguma coisa que acho lindo
E sempre que posso eu dô atenção
É uma morena me sorrindo
Cavalo e um surungo de galpão
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Lugar em que se nasce, de origem
Baile de baixa categoria.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.