Eu saio cedo pras minhas andanças
levando um abraço suave e sereno
por entre os freios da minha carreta
vejo a sinueta de um anjo moreno
meu pensamento carrega comigo
aquela meiguice que a chinoca tem
e só o regresso ao cair a tarde
nas horas do mate quando a noite vem
refrão
chinoca linda minha flor do rancho
eu gosto do gosto do teu chimarrão
nas horas ternas quando tu te chegas
te abrigas no poncho do meu coração
a vida que levo tem o sabor da mata
em nossa vivenda o amor não tem fim
quando nossos olhos gampeiam desejos
me entrega teus beijos no mate pra mim
eu vivo de viajem naquele sorriso
na doce paixão de eternos embales
sorvendo a essência da felicidade
na hora do mate quando a noite vem