(Letra: Evair Gomez | Música: Juliano Gomes)
Pulpero, uma canha pra o consolo duma pena
Que, com a ponta da adaga, una mechita de pelo
Cortou rente al cuero, hace mucho una guaina
Desarroiando um bagual lá pra o lado da canhada
Havia uma lagoa empastada entre seibos e sausal
Pois era ainda moço quando deu-me um regalo
Que ainda trago entrelaçado nas rédeas do bocal
Pulpero, outra canha de bolcar pros costado'
Pois a guaina que falo me desvia o olhar
Nem parece aquela qual guardei tantos besos
E me jurava com resos un amor imortal
E, por culpa da dor, até o zaino da encilha
Que era florão da tropilha deu mancarrón ao enfrenar
Desculpe a insistência deste viejo torena
Mas, pulpero, outra canha pra o consolo duma pena