(Jonahtan Nogueira/Marcelo A.Jaeger)
Manhã de julho, minuano assobia
E uma tordilha encilhada no galpão
Rangem as tábuas do antigo assoalho
Última vez que caminho neste chão
Lembro das noites, nós dois juntos na varanda
Tuas mãos meigas me alcançando o chimarrão
Sorvia o mate, depois lhe entregava a cuia
E pra você eu cantava uma canção
O que foi que aconteceu, foi-se a rosa do jardim
E a chuva de meus olhos não pode mudar o fim
No meu rancho, só tristezas germinaram para mim
Em cada canto desta casa lembro de momentos seus
Vou-me embora para longe, tenho que dizer adeus
Só saudades sobrevivem dentro deste peito meu