(joão sampaio/diego müller/Érlon péricles)
bota que bota num bufido maragato
bota que bota num bufido maragato
bota que bota num bufido maragato
choraminga a noite inteira que nem namoro de gato
cordeona duas ilheira´, verdulera de oito soco´
que eu ganhei numas carreira´ do gago e do ramão loco
oigaletê gaita pachola, até parece um desacato
metendo as pata´ na cola quem nem namoro de gato
meto a mão no formigueiro, passo brasa e água quente
abro o fole, meu parceiro, e taco fogo nos vivente´
numa vaneira medonha, se tiver solta já ato
deste jeitão sem-vergonha que nem namoro de gato
bota que bota num bufido maragato...
depois juntemo o focinho no trote véio do povo
do de dançar agarradinho, mesmo que gatinho novo
esta cordeona terrunha, siga apojando o mulato
soltando lasca das unha´ que nem namoro de gato
meto a mão no formigueiro, passo brasa e água quente...
bota que bota num bufido maragato...