Na calmaria do invernos galponeiros
Só o minuano faz seu canto de chegada
E embala sonhos ao redor do rancho triste
Que em vigilha guarda os olhos na estrada
Um mate amargo não esquenta o coração
Pois solidão não é parceira pra matear
Nem mesmo a brasa que arde igual ao sentimento
E a cinza é tempo que fiquei a esperar
Pois a esperança trouxe luz para meu rancho
Um vagalume que guiou teu caminhar
Clareando as noites minhas que eram tão longas
E hoje são nossas e se vão sem nem notar
E hoje eu vivo na alegria e no encanto
Pareceiro dos sonhos que guardei pra vida inteira
Tenho um rancho que se espalha a cada dia
E uma guria que arrumei por companheira
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
menina, moça (Se usa em outras partes do Brasil)