Quando o sol declina no horizonte
Se esparramando no lombo do coxilhão
Sorvo meu mate no aconchego do rancho
Contemplando matizes, na imensidão
Sinto o cheiro perfumado da flechilha
E os meus olhos na distância abrem cancelas
Vejo as garças branqueando as águas do açude
E os quero-queros na campina sentinelas.
Como faz bem, de tardezita, olhar o pago
Nesta hora erma de beleza e de calma
Sentir o gosto de viver e ter querência
E uma leveza vinda do fundo da alma
Sentir o gosto de viver e ter querência
E uma leveza vinda do fundo da alma.
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Sou campesino de lida e canto
Vivo e me encanto neste lugar
O meu apego vem de raíz
Me faz feliz, me faz cantar.
E quando canto olhando o campo
Já meio rubro de sol poente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente.
Como faz bem de tardezita olhar o pago
Nesta hora erma de beleza e de calma
Sentir o gosto de viver e ter querência
E uma leveza vinda do fundo da alma
Sentir o gosto de viver e ter querência
E uma leveza vinda do fundo da alma.
Sou campesino de lida e canto
Vivo e me encanto neste lugar
O meu apego vem de raíz
Me faz feliz, me faz cantar
E quando canto olhando o campo
Já meio rubro de sol poente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.