(Edson Brito)
Chapéu bem grande tapeado
Jeito taura sem receio
Poncho negro pra intempérie
Pingo crioulo no arreio
Faina brava desconhece
Tristeza não alimenta
Faz um poema à saudade
Quando algum cambicho intenta
Nasceu com um dom do braço
De laçar a vida inteira
Pois quando algum boi desgarra
Para na armada certeira
Campeiro, centauro desse chão
Campeiro, de laço sempre à mão
O sol inverna o mau tempo
Sempre atento ao chamamento
Montado em prontidão