Cabelos longos, olhares da chuva
Caído nos ombros, de um corpo esguio
Andar tão macio, colhendo pitangas
A beira da sanga, de uma tarde de cio
Mulher campesina, de rara beleza
Tal qual natureza tão meiga e tão bela
Tão cheia de vida e amor para dar
E um matiz pra pintar um sonho aquarela
(Refrão)
Vem a noite tão clara, contemplando um romance
E um céu de nuance, trás na lua o esplendor
E o poeta cantor tem secura na guela
Pra cantar só pra ela, nessa noite de amor
(Repete o Refrão)
O rancho é pequeno, nosso capre é macio
Madrugada de cio vai parir nova aurora
E os galos lá fora clarinando em compasso
Dão ciência que o dia, trás luzeiros no facho
A lide nos chama pra outros enleios
Do catre aos arreios tem outros manejos
Só mato os desejos na noite que segue,
Pois a vida prossegue em ternuras e beijos
(Repete o Refrão)
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Cama rústica improvisada com o “maneador” passado entre dois varões que unem dois pares de pés em forma de “X”, sobre o que, coloca-se forros (pelegos).
Conjunto da encilha.