Milongueiro / Osvaldo Flores
O por do sol do Guaíba com seu festival de cores
A brisa cantando amor o céu de astro bordados
A festa da natureza com toda sua riqueza
Não se compara a beleza das prendas do meu estado.
A lua no céu bailando no seu vestido de prata
Ao som de belas sonatas no deus Apolo inspirado
A celestial sinfonia com toda sua harmonia
Se calam ante a simpatia das prendas do meu estado.
A estrela Dalva surgindo preludiando um novo dia
Um roseiral de poesia num éden desabrochado
Belas fontes de águas puras serpentiando nas planuras
Não se iguala a formosura das prendas do meu estado.
Por isso tenho certeza amanhã quando eu morrer
Todo mundo vai saber que morri embriagado
Embriagado no tanto de algo profano e santo
Que é o fascínio e o encanto das prendas do meu estado.