De vez enquando quando encilho o meu tordilho
O paero é brilho do rabicho até a barbela
E quando cruzo as moças ficam suspirando
Encommpridando seus olhares na janela.
No bate casco do compasso do estradeiro
Por entre os serros, vou cantando as chilenas
Bate mais forte o coração quando arodeio
Pra por o freio na mais xucras das morenas.
Uma volteada na madrugada
Sempre faz bem pra quem tem no sangue;
O gosto livre pra ir bailando
Pelos fandangos do rio grande.
Quando refugo as invernadas e os bretes
Deito o topete campear uma mimosa
E quando acho a querendona pros pelegos
Neste chamego quebro o queixo da cheirosa
Parou a gaita no clarear da madrugada
Vou pela estrada para o rumo do meu rancho
Levando doce do perfume de uma flor
Que com amor se debruçou pelo meu poncho.
Apero da encilha que é colocado por baixo do rabo dos eguariços.
Ato de percorrer o campo trazendo alguns (ou todos) animais.
Procurar ou buscar no campo.