A voz do Rio Grande chegou
Como um grito tropeiro no ar
A voz do Rio Grande chegou
O sinuelo de um povo a cantar
Minha estampa retrata o gaúcho
Da campanha, da vida sem luxo
O ranger da carreta acompanha
O berro do gado pra cantarolar
Curandor da saudade do pago
Do gaúcho distante a sonhar
C'oas belezas do nosso rio grande
Remédio pra dor dos que querem voltar
Sopro as ânsias de um povo campeiro
Trago n'alma um orgulho guerreiro
De lutar pela pátria que amo
Plantando a semente pra vida brotar
Donde apeio me emponcho de amigos
Que em tertúlias se irmanam comigo
Neste canto que é sul brasileiro
Nas rodas de mate pro mundo escutar
Um ou mais animais mansos que servem de guia à tropa.
Vila, distrito.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.