Antigamente minha querência era povoada
A carreta era o transporte que cruzava nossa estrada
Até a tropa era por diante repontada
E o tropeiro ia cantando era boi, era boiada...
(Era boi, era boiada
Hoje só resta esta canção e mais nada)
Veio o progresso e trouxe dificuldade
Levou o homem da campanha e morar lá na cidade
Hoje eu só vejo é tapera abandonada
E carreta e o tropeiro sumiram igual pó da estrada.
Saia a tropa de São Chico pra Rosário
Da estância pra o matadouro um verdadeiro calvário
Quanto rigor o pobre tropeiro passava
E a canção era do boi pra se distrair cantava.
Não vejo canga, corda de coice rejeira,
Apetrecho da carreta, brocha, ajojo e tiradeira
Só algum rodado em alguma estância atirado
E a canção do eira boi em algum disco gravado.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Habitação abandonada e deserta.
Coletivo de militares e de bovinos.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Tem dois sentidos: Patada violenta de um animal; ou, a 1ª junta de bois cangados.