(Juliano Borges/Gracio Pessoa)
O campeirismo que trago no estampado, sem luxo
Mostra a garra de gaúcho desta lida campesina
Se o andar é a minha sina, o cantar é meu destino
Que trago desde menino, de querência em querência
Cantando reminiscências de gaúcho e teatino
Eu sou campeiro, campeiro e tanto
Trago na alma o campeirismo que canto
Xucro e campeiro é a minha marca que trago dentro do peito
Me orgulho e tenho respeito de um xucrismo sem igual
O pampa é meu pedestal, a gaita é minha parceira
Meu verso não tem fronteira, brotou de um fundo de campo
E esse é o estilo que eu canto nas bailantas galponeiras
Eu sou campeiro, campeiro e tanto
Trago na alma o campeirismo que canto
Esse dom que deus me deu de poeta e cantador
Ser um xucro pajador com a ânsia de caborteiro
No peito a voz de um campeiro que expressa através do verso
Cultura de um universo onde eu nasci e fui criado
E hoje eu trago ajojado na garupa deste andejo
Eu sou campeiro, campeiro e tanto
Trago na alma o campeirismo que canto
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Selvagem.
Poeta e cantor de seus versos, geralmente feitos no repente e acompanhando-se de sua guitarra (violão).
Anca.