Eu vou vestir outra vez minha bombacha
Que há tanto tempo eu não uso na cidade
A minha bota, o lenço branco, a velha faixa
Pois hoje em mim anda rondando uma saudade.
Vou para a praça ver o verde que não acho
Esta ausência de gorjeio, tarde em flor
Achar alguém para uma prosa e um abraço
Tomar um mate com gostinho de interior.
Vou picar fumo pra fechar um bom palheiro
Pitar faceiro aquele cheiro de galpão
Talvez encontre por acaso algum parceiro
Outro campeiro andando só na multidão.
A gente muda, a vida vira, o tempo passa
E de repente bate a tal recordação
Por isso hoje vou tomar mate na praça
Com o gaucho que me dói no coração.
Eu vou vestir outra vez minha bombacha
Que há tanto tempo eu não uso na cidade
A minha bota, o lenço branco, a velha faixa
Pois hoje me mim anda rondando uma saudade.
A gente muda, a vida vira, o tempo passa
E de repente bate a tal recordação
Por isso hoje vou tomar mate na praça
Com o gaúcho que me dói no coração.
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Cigarro feito de fumo-em-rama, cortado, picado, moído e enrolado em palha-de-milho.
alegre, contente
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.