O bugio se debulhou de tonto lá do alto do pinheiro
Despencou com galhos, grinpa e pinha e esfolou toda a traseira
Bota azar no pobre do animal, virgem nossa que boleio
Quase perdeu o recavem e o pescoço pelo meio.
Galo preto com garapa tu te livre de quebranto
Mas o olho é tão grande que mata até pai de santo
O bugio nunca se ajeita nem com fé de feiticeiro
Anda sempre atrapalhado sem mulher e sem dinheiro
De que adianta esse vuvo-vuco se o vivente não se apruma
Já perdeu tudo que tinha e a vida não se arruma.
A resposta o bugio larga seca como foi se debulhando
Muita reza, muita sorte e pila, vai salvar esse barbudo
Bugio vê se não te encolhe acredita no despacho
De-lhe canja que esse feiticeiro cura fêmea e cura macho.
Guariba, primata sul-americano.
Indivíduo, criatura, pessoa.