Nasci no garrão brasileiro, na alvorada de mil e setecentos;
Foi crescendo rasgando horizontes, liberdade a cabresto nos tentos
Me fiz dono do próprio destino cavalgando no lombo dos ventos
Na garupa fria do minuano forasteiro e crioulo dos Andes
Demarquei a fronteira da pátria pelo rio uruguai que se espande
A cavalo e a ponta de lança me adonei do meu próprio rio grande.
Emponchado de verde amarelo, fiz do rubro virtude de guerra
Fui semeando bravura e coragem das missões ao lombo da serra
Me fiz guapo gaucho de raça, o centauro monarca da terra.
Com as rédeas do pago na mão conduzi com firmeza minha gente
Repontei os caranchos pra fora, colhi fruto da minha semente
Alastrei o meu chão brasileiro para ser o maior continente.
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Estafeta que leva algo a outrem.
Anca.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Vivente forte e destemido.
Gaúcho antigo que peleava montado em eguariço.
Lugar em que se nasce, de origem