Erva mate galponeira que acalenta o pajador
O teu carijó é a bandeira do rio grande mateador
Com o taura que perde o sono tu te afivela faceira
Só recomenda teu dono não deixe ferver a chaleira.
Enraizou-se na historia com tua espuma esverdeada
Fez da cuia tua memória e da bomba china delgada
Rainha que se levanta emponchada na coxilha
Curandeira de erva santa do gaucho farroupilha
Do porongo fiz meu sonho da erva fiz o meu chão
Carrego versos profundos com gosto de chimarrão.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Poeta e cantor de seus versos, geralmente feitos no repente e acompanhando-se de sua guitarra (violão).
Diz-se da ave pedrez.
Vivente que se pode recomendar.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Leves ondulações topográficas no terreno.
Seguidor Farrapo.