Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto
E a esperança na garupa
Para cavalgar os ventos boto o flerte de prontidão
No meu sonho nos tentos campereando uma ilusão
Meu chapéu quebrado na testa, vento maula e caborteiro
Ninguém leva o que me resta tenho o sol por meu parceiro
Meu suor e meu cansaço fere e dá calo nas mãos
A intriga truca o passo mas não separa os irmãos
Meu pala é de bom pano, o chiripa é mal trapilho
Não há de rodar meu ruano e nem se perderá no trilho
Sou farrapo, mas sou guapo, sou verso mas não sou refrão
Sou fiapo, ma não trapo pois também tenho opinião
E então na marcha batida conheço estradas de cor
Nos sofrenaços da vida busco um atalho melhor.
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Anca.
Vivente que não devemos recomendar.
Animal manhoso e infiel, velhaco.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).