Canha e mulher
Que se perca com as duas quem quiser
Canha e mulher
Que se perca com as duas quem quiser
Botei as garras no meu manso de arreio
Soquei o freio e fui pro rumo do bolicho
É meu capricho me enfrascar pelos domingos
Que canha e China sempre foram meu cambicho!
Vou estradeando e vou pensando lá comigo
É por capricho e por trapaça do demônio
Tocou-me o sestro de viver enrabichado
Por China gorda e cachaça de Santo Antônio
Canha e mulher
Que se perca com as duas quem quiser
Canha e mulher
Que se perca com as duas quem quiser
Se tenho plata, como hoje, vou pro povo
Me sinto novo e pronto para o que vier
Fossem pecados os meus vícios, como dizem
Deus não faria a cachaça e a mulher
Se beijo a boca da mulher penso na canha
Se tomo canha penso em boca de mulher
Por isso sempre que a guaiaca tenha plata
Me vou pro povo e seja lá o que Deus quiser
Canha e mulher
Que se perca com as duas quem quiser
Canha e mulher
Que se perca com as duas quem quiser
Pequena bodega.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Vila, distrito.
Cinturão de gaúcho, com algibeiras.